Não é uma caixa, é uma bodega de limonada, é matemática!
Eu li o livro Não é uma caixa (espetáculo de livro) de Antoinette Portis, e um desafio se passou na minha mente. Tínhamos na Casa de Alpendre uma caixa de tv enorme e sempre achei que ela teria um grande potencial para muitas coisas. A leitura desse livro foi inspiradora e decisiva para que eu encontrasse uma função para além de uma caixa. O personagem principal do livro insiste em dizer que o que tem nas mãos não é uma caixa e dá asas a imaginação criando e recriando, transformando a caixa em infinitas coisas. O que podemos fazer com uma caixa? Da nossa caixa, fizemos o que as crianças batizaram de "Bodeguinha da limonada".
Tudo contribuiu para dar certo, fiz uma viagem e nessa viagem ganhei uma saca de limões, além de ter todo o apoio da minha diretora Neide Sena que acreditou na idéia, me incentivou na empreitada e ajudou na organização das crianças, pois sozinha eu não conseguiria dar conta de todas as atividades que envolveram essa experiência.
1- Lemos e discutimos o livro Não é uma caixa
2- Construí a Bodega.
3- Com as crianças fizemos a fachada enfeitadas com frutas.
4- Trabalhamos a receita de limonada, quanto custaria, quem iria vender, como, onde...
5- Envolvidos em uma história imaginária de um passeio no parque, construímos óculos para passear, lá estaria quente, sentiríamos sede e claro, nos refrescaríamos tomando uma deliciosa limonada!!
6- Fizemos alimonada!!!
7-Nos divertimos com essa história de comprar, vender, pagar, conservando diálogos desse contexto e conceitos matemáticos.
A matemática na prática social é apaixonante. Acredito cada vez mais nessa educação que mexe com o sensível, aqui trabalhando em várias linguagens, a literatura, a matemática as artes plásticas, design, e até mesmo arquitetura, na linguagem simbólica imaginamos as diversas funcionalidades de uma caixa e recriamo a nossa caixa, entramos em uma história de um passeio no parque, nos preparamos para vivenciar um dia com figurino e criamos um ambiente matematizador contextualizando a matemática, nos envolvendo em uma experiência concreta. Aprender sendo feliz e ensinar sendo feliz. Percebemos a cada dia o interesse dos alunos pela escola e pelos estudos e a melhoria na aprendizagem e conservação das informações aprendidas nela.
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